top of page

No barulho da panela ecoa o grito de "olé" !

  • Foto do escritor: Aguinaldo Almeida
    Aguinaldo Almeida
  • 9 de abr. de 2024
  • 11 min de leitura


09/04/2023


    Olá queridos amigos argentinos!


Como brasileiro, tenho um grande apreço pela riqueza cultural da Argentina. Sou especialmente fascinado pela profundidade das disciplinas humanas.

Admiro como vocês conseguem dar forma concreta às ideias, tornando-as tangíveis e complexas ao mesmo tempo.

É incrível ver como, há mais de um ano, vocês voltaram a sonhar com a realização da Copa do Mundo.

Essa paixão pelo futebol é algo realmente inspirador!


Aliás, aproveitando a rivalidade saudável: quem é melhor no…


Na conquista do tri cravada na estrela no peito, soltaram o grito engasgado, pelos anos difíceis ocasionados pelo drama financeiro e pela complexidade política e econômica.


Quebra ou não quebra ?


Um drama.


Um tango, dançando de salto, na rua mesmo, em cima do paralelepípedo.


Mistura a paixão de sonhar com futebol, os clamores da política, ao compasso dos protestos com o som das panelas.


" Vem o segundo tempo e as panelas vazias meus amigos. "


Um drama das torcidas !


O caldeirão ferve !


Vira um sufoco com música descompassada, mas cheia de vontade de mudança.


Dançar entre os heróis e os vilões.


Onde o drama no solo, é sempre bem vindo.


Ajoelha ?


  • Aceito não, Sr. chão !


Ao povo argentino.


Que entra no segundo tempo, apesar de cansado e fora de forma, perdendo o placar, encara os espectadores.


Como um jogador acima do peso, sem a velocidade necessária, pensando que pode se destacar pela falta de oxigênio.


E a multidão olhando.


E lá vai sem se aquecer e sem direção.


E a multidão olhando.


Cai no chão, aquele bloqueio, gritos, força e muita frustração.


Olé !


E, a todo momento, gritam, incentivando-o pelo passado de glória: "Chegou a hora de brilhar, mas..."


O jogador fora de forma.


Tem nas lembranças os dias gloriosos, mas somente de aplausos não sobrevive. Podem dar elogios, bater nas costas e dizer: 'Você é o máximo'. Mas o jogador fica no banco. E diz para si mesmo: 'Se eu entrar em campo, ganho o jogo'.


A complexa Argentina, envolvida pelo encanto de sua literatura, que aborda temas e assuntos minuciosamente, consegue desnudar uma ideia, trazendo à tona o real motivo, eu pergunto: o que ocorre com você, caro jogador?


Me diga caro jogador, o que ocorre com você ?


A querida Argentina precisa consolidar as forças do poder, numa única força propulsora.


E quando olhar para fora do campo, vá falar com o Mundo.


Saia do banco e vá falar com o Mundo.


Sinto muito amigo, mas alguém tem que fazer algo.


Lembre-se, os intrincados planos dos outros não conseguiram resolver, mas...


Amigo, você será o homem dos negócios.


Terá que sair do banco no segundo tempo, e fazer o que ainda não conseguiu.


Eu sei que sou estranho. Eu sei que pareço me meter em reversões.


Eu sei amigo.

Vamos fazer uma releitura da última copa do mundo ?


Pois é caro amigo cabeludo ( Aliás, poderia me dizer qual segredo ? Gostei, preciso urgente )


A desacreditada Argentina entrou em campo.


Percebe, caro amigo, que não me esqueço?


À medida que o tempo passa, volto ao ponto de partida para expressar que é um trabalho contínuo de fé, mesmo diante dos desafios.


É difícil lidar com interesses. Os interesseiros sufocam a Nação. Medem força. Como um fantasma.


Como num sequestro da mão invisível.


O trabalho difícil de tentar construir o que os outros ainda não conseguiram realizar, descabela qualquer um. ( desculpe é a minha rivalidade literária futebolística ).


Vamos firme ?


Ao fechar as mãos parecem que tens pedras ?


Ou te jogarão fora com pseudos escândalos ?


Como uma expulsão estratégica ?


Pois bem meu amigo, quanto trabalho duro.


Se for emocionalmente frágil será consumido.


E se for forte, te resistirão até não conseguir suportar.


Entende sobre a unidade ? Essa co-dependência do poder.


Tenha temperança para lidar.


Se for extremo em força quebra, se for fraco será consumido.


Vamos firme ???


Não se trata apenas de economia .


Sabe, caro amigo, eu adoro recordar os jogos da Argentina na última Copa do Mundo.

Eles ficaram no limiar entre a incerteza da vitória e a incerteza da derrota.

É só incerteza, e isso me fascina.

Preciso fazer algo…

Entravam em campo já cientes de que o histórico anterior nas últimas Copas era uma lembrança desafiadora e amarga.

Então decidiram tentar algo novo. Sem favoritismos, e de fato, já prevendo a resistência e a falta de crédito.


Sabe que gosto disso.


Se fôssemos honestos ao perguntar aos meninos, inclusive os de Rosário, sobre as vitórias ou favoritismo, eles evitaram o assunto na hora.


Especialmente quando a incerteza decide nos surpreender logo no primeiro do jogo.


Enfrentando o monstro de frente.


Se for morrer, que seja na arena.


Pois não era somente uma copa. Era mais que isso. Uma mistura de panela, com tango no escuro dançando sobre o paralelepípedo, com grito engasgado, com as madeixas galopantes misturadas no suor. ( Que inveja ! )


Cuidado com os buracos …


Então chegou a alegria da Nação.


Olé !


Parece que a fé sofre de ansiedade, chegando antes para anunciar.


Volta a coragem os argentinos e a unidade para superar os obstáculos.


Por quanto tempo realmente dura esse patriotismo misturado com a crença ?


Como um novo hino em que todos entendem as motivações e anseios coletivos.


No barulho da panela ecoava o grito do "Olé !!!"

Torço pelo sucesso da querida Argentina !


Grande abraço amigo cabelim.



 

En el ruido de la cacerola resuena el grito de "¡olé!".

09/04/2023


     ¡Hola queridos amigos argentinos!

Como brasileño, tengo un gran aprecio por la riqueza cultural de Argentina. Estoy especialmente fascinado por la profundidad de las disciplinas humanas.

Admiro cómo ustedes pueden dar forma concreta a las ideas, haciéndolas tangibles y complejas al mismo tiempo.

Es increíble ver cómo, desde hace más de un año, ustedes han vuelto a soñar con la realización de la Copa del Mundo.

¡Esta pasión por el fútbol es realmente inspiradora!

Por cierto, aprovechando la rivalidad saludable: ¿quién es mejor en…

En la conquista del tri con la estrella grabada en el pecho, soltaron el grito atragantado, por los años difíciles ocasionados por el drama financiero y la complejidad política y económica.

¿Ruptura o no ruptura?

Un drama.

Un tango, bailando en zapatos de taco en la calle, sobre el adoquín.

Mezcla la pasión por soñar con fútbol, los clamores de la política, al compás de las protestas con el sonido de las cacerolas.

"Viene el segundo tiempo y las cacerolas vacías, mis amigos".

¡Un drama de las hinchadas!

¡El caldero hierve!

Se vuelve una agonía con música desafinada, pero llena de ganas de cambio.

Bailar entre héroes y villanos.

Donde el drama en el suelo siempre es bienvenido.

¿Arrodillarse?

¡No acepto, Sr. suelo!

Al pueblo argentino.

Que entra en el segundo tiempo, a pesar de cansado y fuera de forma, perdiendo el marcador, se enfrenta a los espectadores.

Como un jugador fuera de forma, sin la velocidad necesaria, pensando que puede destacarse por la falta de oxígeno.

Y la multitud mirando.

Y allá va sin calentar y sin rumbo.

Y la multitud mirando.

Cae al suelo, ese bloqueo, gritos, fuerza y mucha frustración.

¡Olé!

Y, en todo momento, gritan, animándolo por el pasado de gloria: "Ha llegado la hora de brillar, pero..."

El jugador fuera de forma.

Tiene en los recuerdos los días gloriosos, pero solo de aplausos no sobrevive. Pueden dar elogios, dar palmadas en la espalda y decir: "Eres el máximo". Pero el jugador se queda en el banquillo. Y se dice a sí mismo: "Si entro al campo, gano el partido".

La compleja Argentina, envuelta por el encanto de su literatura, que aborda temas y asuntos minuciosamente, logra desnudar una idea, sacando a la luz el motivo real, pregunto: ¿qué ocurre contigo, querido jugador?

Dime querido jugador, ¿qué ocurre contigo?

La querida Argentina necesita consolidar las fuerzas del poder, en una sola fuerza impulsora.

Y cuando mires fuera del campo, ve a hablar con el Mundo.

Sal del banquillo y ve a hablar con el Mundo.

Lo siento amigo, pero alguien tiene que hacer algo.

Recuerda, los intrincados planes de los otros no lograron resolver, pero...

Amigo, serás el hombre de negocios.

Tendrás que salir del banquillo en el segundo tiempo y hacer lo que aún no has logrado.

Sé que soy extraño. Sé que parezco meterme en reversión.

Sé amigo.

¿Hagamos una relectura de la última Copa del Mundo?

Pues sí, querido amigo con cabello largo (Por cierto, ¿podrías decirme cuál es tu secreto? Me gustó, lo necesito urgentemente).

La desacreditada Argentina entró en campo.

¿Notas, querido amigo, que no me olvido?

A medida que pasa el tiempo, vuelvo al punto de partida para expresar que es un trabajo continuo de fe, incluso ante los desafíos.

Es difícil lidiar con los intereses. Los interesados sofocan la Nación. Midiendo fuerzas. Como un fantasma.

Como en un secuestro de la mano invisible.

El trabajo difícil de intentar construir lo que los otros aún no han logrado realizar, despeina a cualquiera. (Perdón, es mi rivalidad literaria futbolística).

¿Sigamos firmes?

¿Al cerrar las manos parecen tener piedras?

¿O te echarán fuera con pseudoescándalos?

¿Como una expulsión estratégica?

Pues bien, amigo mío, qué trabajo duro.

Si eres emocionalmente frágil, serás consumido.

Y si eres fuerte, te resistirán hasta que no puedas soportarlo.

¿Entiendes sobre la unidad? Esta codependencia del poder.

Ten templanza para manejar.

Si eres extremadamente fuerte, romperás, si eres débil, serás consumido.

¿Sigamos firmes???

No se trata solo de economía.

Sabes, querido amigo, adoro recordar los juegos de Argentina en la última Copa del Mundo.

Se encontraban en el umbral entre la incertidumbre de la victoria y la incertidumbre de la derrota.

Es solo incertidumbre, y eso me fascina.

Necesito hacer algo...

Entraban en el campo ya conscientes de que el historial anterior en las últimas Copas era un recordatorio desafiante y amargo.

Entonces decidieron intentar algo nuevo. Sin favoritismos, y de hecho, ya previendo la resistencia y la falta de crédito.

Sé que te gusta eso.

Si fuéramos honestos al preguntarles a los chicos, incluso a los de Rosario, sobre las victorias o el favoritismo, evitaron el tema en ese momento.

Especialmente cuando la incertidumbre decide sorprendernos justo al principio del juego.

Enfrentando al monstruo de frente.

Si vas a morir, que sea en la arena.

Porque no era solo una copa. Era más que eso. Una mezcla de cacerola, con tango en la oscuridad bailando sobre el adoquín, con el grito atragantado, con las melenas galopantes mezcladas en el sudor. (¡Qué envidia!)

Cuidado con los baches...

Entonces llegó la alegría de la Nación.

¡Olé!

Parece que la fe sufre de ansiedad, llegando antes para anunciar.

Vuelve el coraje de los argentinos y la unidad para superar los obstáculos.

¿Por cuánto tiempo realmente dura este patriotismo mezclado con la creencia?

Como un nuevo himno en el que todos entienden las motivaciones y anhelos colectivos.

En el ruido de la cacerola resuena el grito de "¡olé!".

¡Apoyo el éxito de la querida Argentina!



Gran abrazo Los Hermanos.


 

In the noise of the pot echoes the cry of "olé"!

04/09/2023


    Hello dear Argentine friends!

As a Brazilian, I have a great appreciation for the cultural richness of Argentina. I am especially fascinated by the depth of the humanities.

I admire how you manage to give concrete shape to ideas, making them tangible and complex at the same time.

It's amazing to see how, for over a year, you have returned to dreaming of hosting the World Cup.

This passion for football is truly inspiring!

By the way, taking advantage of the healthy rivalry: who is better at...

In the conquest of the tri with the star engraved on the chest, they let out a choked cry, for the difficult years caused by financial drama and political and economic complexity.

Break or not break?

A drama.

A tango, dancing in heels, on the street, on top of the cobblestone.

Mixing the passion of dreaming about football, the cries of politics, to the beat of protests with the sound of pots.

"Here comes the second half and the empty pots, my friends."

A drama of the fans!

The cauldron boils!

It becomes a suffocating situation with offbeat music, but full of desire for change.

Dancing between heroes and villains.

Where the drama on the ground is always welcome.

Kneel?

I do not accept, Mr. ground!

To the Argentine people.

Who enter the second half, despite tired and out of shape, losing the score, facing the spectators.

Like an overweight player, without the necessary speed, thinking he can stand out due to lack of oxygen.

And the crowd looking.

And there he goes without warming up and without direction.

And the crowd looking.

He falls to the ground, that block, screams, strength and a lot of frustration.

Olé!

And, at every moment, they shout, encouraging him through past glory: "It's time to shine, but..."

The out-of-shape player.

He has in his memories the glorious days, but only applause does not survive. They can give compliments, pat on the back, and say, 'You are the best.' But the player stays on the bench. And he tells himself, 'If I enter the field, I win the game.'

The complex Argentina, involved by the charm of its literature, which addresses themes and subjects meticulously, manages to expose an idea, bringing to light the real motive, I ask: what happens to you, dear player?

Tell me, dear player, what happens to you?

Beloved Argentina needs to consolidate the forces of power, into a single driving force.

And when you look outside the field, go talk to the World.

Get off the bench and go talk to the World.

I'm sorry, my friend, but someone has to do something.

Remember, the intricate plans of others have failed to resolve, but...

Friend, you will be the businessman.

You will have to leave the bench in the second half and do what you have not yet achieved.

I know I'm weird. I know I seem to get into reversals.

I know, friend.

Shall we revisit the last World Cup?

So, dear hairy friend (By the way, could you tell me what the secret is? I liked it, I need it urgently)

The discredited Argentina took the field.

Do you realize, dear friend, that I do not forget?

As time passes, I go back to the starting point to express that it is a continuous work of faith, even in the face of challenges.

Dealing with interests is difficult. The interested parties suffocate the Nation. They measure strength. Like a ghost.

As in a kidnapping by the invisible hand.

The hard work of trying to build what others have not yet achieved, messes with anyone's head. (Sorry, it's my football literary rivalry).

Shall we stay firm?

When you close your hands, do they feel like stones?

Or will they throw you out with pseudo-scandals?

Like a strategic expulsion?

Well, my friend, what hard work.

If you are emotionally fragile, you will be consumed.

And if you are strong, they will resist you until you can't bear it.

Do you understand about unity? This co-dependency of power.

Have temperance to deal with.

If you are extreme in strength, you break, if you are weak, you will be consumed.

Shall we stay firm???

It's not just about the economy.

You know, dear friend, I love to remember Argentina's games in the last World Cup.

They were on the threshold between the uncertainty of victory and the uncertainty of defeat.

It's just uncertainty, and that fascinates me.

I need to do something...

They entered the field already aware that the previous record in the last World Cups was a challenging and bitter reminder.

So they decided to try something new. Without favoritism, and indeed, already foreseeing the resistance and lack of credit.

You know I like that.

If we were honest when asking the kids, even those from Rosario, about victories or favoritism, they avoided the subject right away.

Especially when uncertainty decides to surprise us right at the beginning of the game.

Facing the monster head-on.

If you're going to die, let it be in the arena.

Because it was not just a cup. It was more than that. A mixture of pot, with tango in the dark dancing on the cobblestone, with a choked cry, with the galloping manes mixed in sweat. (What envy!)

Watch out for the potholes...

Then the joy of the Nation came.

Olé!

It seems that faith suffers from anxiety, arriving early to announce.

The courage of the Argentines returns, and the unity to overcome obstacles.

How long does this patriotism mixed with belief really last?

Like a new anthem where everyone understands the motivations and collective desires.


In the noise of the pot echoed the cry of "Olé!!!"

I root for the success of beloved Argentina!


Big hug, Los Hermanos.




bottom of page