"A bota, as pedras, a poeira, os degraus. Alimentando o cavalo."

01/03/24

   Ao velho Continente e o Urso.

A bota e o cavalo.

A bota não é qualquer bota; é uma bota militar.

É velha pelo uso e empoeirada, como se guardada no armário suja mesmo. E pela poeira, percebo que, apesar da evidente habilidade na declaração de tempo, percebo que, apesar da falta de recurso, a bota persiste.

Recursos básicos, como o mínimo para sobreviver, a bota resiste.

Seca, dura.

Ela se tornou impiedosa.

É capaz de seduzir com um leve sorriso. A bota pisa nas pedras e transforma as pedras embaixo do seu solado.

Esfrega, sufoca, até transformar a pedra em pequenos fragmentos.

E ainda, ao sair para o passo seguinte, dá aquela conferida no que ficou pelo caminho.

E bota não quer retornar novamente para fazer o trabalho duplo.

A bota vai cavando o próprio caminho.

Eu acho que é na pedra.

Solitária.

A bota vai em cada canto.

Parece que escuto o ranger das pedras, como se a bota estivesse fazendo um caminho sobre elas.

Quando a bota guia até o canto, estrategicamente escolhe o espaço entre duas paredes que terminam à sua frente, deixando a vítima encurralada, face a face.

Sempre sorrindo, em um ambiente desconfortável de insegurança e comunicação não compreendida.

Sobe a poeira.

Lá vai a bota tentar subir mais um degrau.

Caros, reconheço que estamos vivendo períodos de disputas e transformações planetária, nos quais novos caminhos estão dando origem a definições cada vez mais maduras.

Dois caminhos.

Eu gostaria de dizer exatamente o contrário do que escrevo: lutar contra a minha pseudo-fantasia, ou definição criativa; ou ainda delírios ou alucinações; ou enganos e ilusões; ou, terminando com sonhos ou devaneios ?

Enquadrá-los ( pensamentos ) como num diagnóstico preciso sobre a mente humana.

Agora, ao considerar minha saúde mental e minha lucidez, não sou eu quem se confronta com devaneios.

Se eu sou líder de uma nação, onde há capacidade de gestão em todas as áreas do conhecimento humano, e só olho para a bota e a poeira (antropologia militar), estou entrando em um caminho perigoso.

Atualmente, a democracia enfrenta as fragilidades imaginárias da divisão de poder, quase como uma metáfora tola da autodestruição. Enquanto isso, no extremo oposto do espectro governamental, observamos a linha dura da imposição a qualquer custo, como um trator avançando implacavelmente.

As duas linhas novamente surgem delineando os espaços.

Algo está mudando.

Os mercados

O poder militar é sem dúvida importante, mas o poder econômico emergiu como a nova moeda de influência e relacionamento. Além disso, o poder do conhecimento humano, atualmente oprimido e inseguro diante do desconhecido futuro, também desempenha um papel crucial.

O que eles farão ???

Cadê os cavalos do apocalipse ? Apocalipse 6

Estão pastando selados ?

Recomende um sonífero para ajudá-los a dormir.

"Sugiro que, se desejarem alimentar, alimentem o cavalo branco."

Gritar, agredir, xingar eu também … ( calma, só queria saber se continuam lendo, ou estão distraídos pensando em alimentar os outros cavalos )

Termino dizendo que a bota, que é resistente, precisa saber que há uma parede diferente à sua frente.

E nem dá para usar a parede como degrau.

Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos" (Isaías 55:8–9).

---

"The boot, the stones, the dust, the steps. Feeding the horse."

03/01/24

To the old Continent and the Bear.

The boot and the horse.

The boot is not just any boot; it's a military boot.

It's old from use and dusty, as if kept in a dirty closet. And from the dust, I perceive that despite the evident skill in timekeeping, despite the lack of resources, the boot persists.

Basic resources, like the minimum to survive, the boot resists.

Dry, tough.

It has become ruthless.

Capable of seduction with a slight smile. The boot steps on the stones and transforms the stones beneath its sole.

It rubs, suffocates, until it turns the stone into small fragments.

And yet, upon moving forward, it takes a look at what's left behind.

And the boot doesn't want to return to do the double work.

The boot carves its own path.

I think it's in the stone.

Lonely.

The boot goes to every corner.

It sounds like I hear the stones grinding, as if the boot were making a path over them.

When the boot guides to the corner, it strategically chooses the space between two walls that end in front, leaving the victim cornered, face to face.

Always smiling, in an uncomfortable environment of insecurity and misunderstood communication.

The dust rises.

There goes the boot trying to climb one more step.

Dear, I acknowledge that we are living in periods of disputes and planetary transformations, in which new paths are giving rise to increasingly mature definitions.

Two paths.

I wish to say exactly the opposite of what I write: to fight against my pseudo fantasy, or creative definition; or even delusions or hallucinations; or deceits and illusions; or, ending with dreams or reveries?

Frame them (thoughts) as in an accurate diagnosis of the human mind.

Now, considering my mental health and my lucidity, it is not I who confronts with delusions.

If I am the leader of a nation, where there is management capacity in all areas of human knowledge, and I only look at the boot and the dust (military anthropology), I am entering a dangerous path.

Currently, democracy faces the imaginary weaknesses of power division, almost like a foolish metaphor of self-destruction. Meanwhile, at the opposite end of the governmental spectrum, we observe the hard line of imposition at all costs, like a tractor advancing relentlessly.

The two lines arise again delineating the spaces.

Something is changing.

The markets.

Military power is undoubtedly important, but economic power has emerged as the new currency of influence and relationship. Additionally, the power of human knowledge, currently oppressed and insecure in the face of an unknown future, also plays a crucial role.

What will they do???

Where are the horses of the apocalypse? Apocalypse 6

Are they grazing and sealed?

Recommend a sleeping pill to help them sleep.

"I suggest that, if they wish to feed, they feed the white horse."

To shout, to assault, to insult, I also... (calm down, I just wanted to know if you are still reading, or if you are distracted thinking about feeding the other horses)

I conclude by saying that the boot, which is resistant, needs to know that there is a different wall in front of it.

And it's not even possible to use the wall as a step.

Because just as the heavens are higher than the earth, so are my ways higher than your ways, and my thoughts than your thoughts" (Isaiah 55: 8–9).